A vida acontece segundo as funções,
ou seja, os papéis que assumimos. É por meio deles que desenvolvemos
relacionamentos e que realizamos todas as atividades que fazem de nós seres
humanos.
Os papéis são tão fundamentais
para a identidade humana que, diante da pergunta “Quem é você? ”, as pessoas
sempre respondem no que se refere a papéis: “Sou engenheiro”, “Sou casado com a
Jane”, “Sou ciclista”, “Sou um amigo”. Mesmo quando a resposta é uma lista de
traços de personalidade, como “Sou tímido” ou “Sou uma pessoa que adora se
divertir”, essas características sempre se manifestam no contexto dos papéis.
A ideia é manter todos eles em
equilíbrio. O modo como cada um se expressa em sua vida afeta todos os demais
papéis. Se você está passando por dificuldade no trabalho, por exemplo, isso
pode afetar seu humor e seu comportamento em casa. Se algo está errado em sua
vida pessoal, por sua vez, fica mais difícil ter sucesso no trabalho ou em
outros papéis.
Nosso cérebro organiza as
informações em categorias naturalmente, de modo que faz todo o sentido
organizar a vida no que se refere a papéis.
Quantos papéis você tem em sua
vida nesse exato momento? Dez? Quinze? Você é um gestor? Um funcionário? Um
líder de projeto? Um pai ou mãe? Uma filha ou filho? Um irmão ou irmã? Um
vizinho? Um voluntário? Um ativista? Um arquiteto? Um artista? Um atleta? Um
ambientalista? Um treinador? Um parceiro? Um sócio? E o que dizer do papel de
cuidar de si mesmo? Quais são os diferentes papéis e relacionamentos de sua
vida? Será que é realmente possível ser extraordinário em todos eles?
Uma das ações mais eficazes do Q2
que podemos empreender é estreitar o foco. Reserve um tempo para identificar
alguns poucos papéis mais importantes de sua vida hoje, avaliar seu desempenho
em cada um deles e determinar como seria atingir o sucesso em cada papel. Isso dará
a seu cérebro as metas que ele precisa para melhorar bastante as decisões que você
toma todos os dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário