terça-feira, 20 de setembro de 2016

Prioridade: Realmente fazemos o que é mais importante para nós?

Prioridade: Os dicionários definem essa palavra como eleger o que vem em primeiro lugar. Contudo, para poder decidir isso, precisamos antes saber o que é mais importante para nós, o que nem sempre é fácil: podemos priorizar o que é urgente, o que parece ser exigido ou esperado de nós ou mesmo o que é mais importante para os outros. E, o que é pior, não raro acreditamos que essas são, de fato, as “nossas” prioridades. A consequência disso costuma ser uma sensação de desânimo, desmotivação e insatisfação, que mina os esforços e compromete os resultados. Não há solução fácil. Somente uma autoavaliação profunda e honesta - e por vezes incômoda ou até dolorosa – poderá indicar se realmente sabemos, e se realmente fazemos, o que é mais importante para nós. Mas vale a pena. Enfrentar essa questão é o caminho para uma vida de grandes realizações. Durante essa avaliação, podemos detectar diferentes prioridades para diferentes aspectos de nossas vidas e perceber que essas prioridades nem sempre são compatíveis. Você pode priorizar a manutenção de seu emprego atual e a fidelidade a seus valores e, então, dar-se conta de que a manutenção de seu emprego atual está impossibilitando a fidelidade a seus valores. Nesses casos, é necessário decidir o que é mais importante, qual das duas é a verdadeira prioridade, pois não há nada mais inútil e frustrante do que tentar conciliar prioridades irreconciliáveis. Admitir isso é sinal de maturidade. Veja bem, não estou dizendo com isso que não seja possível obter sucesso profissional sem prejudicar sua vida familiar ou abrir mão de seus valores. Basta olhar em volta para encontrarmos uma série de pessoas bem-sucedidas nos mais variados aspectos de suas vidas. Pode ocorrer, porém, que determinado emprego não permita essa conciliação – isso já aconteceu comigo. Quando tive de escolher entre o emprego e a família, a escolha recaiu sobre prioridade: a família. No entanto, isso não me impediu de encontrar um novo trabalho que não me colocasse outra vez perante esse dilema. E, livre do peso de tentar conciliar coisas irreconciliáveis, tive energia e paz de espírito suficientes para ascender profissionalmente sem afetar meu papel de pai e de marido.

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